ABSTRACT

Contratilidade descreve a capacidade relativa do coração de ejectar um volume de AVC (VS) a uma dada carga pós-carga (pressão arterial) e pré-carga (volume diastólico final; VDF) prevalecentes. Diversas medidas de contratilidade estão relacionadas à fração como VS/VE ou fração de ejeção, e à dinâmica de ejeção determinada a partir do aumento da pressão máxima nos ventrículos ou artérias ou das velocidades de fluxo aórtico determinadas pelo ecocardiograma. A nível celular, o determinante final da contratilidade é a geração de tensão relativa e a capacidade de encurtamento dos motores moleculares (pontes cruzadas de miosina) dos sarcômeros, determinada pelas taxas e extensão da ativação de Ca, a cinética de rotação das pontes cruzadas e a capacidade relativa de resposta de Ca dos sarcômeros. O envolvimento das cascatas de sinalização regulatória controlando a contratilidade ocorre com a ocupação e transdução de sinal por receptores para neuro-humores do sistema nervoso autônomo, bem como com as vias de sinalização de crescimento e estresse. A contratilidade também é determinada pelas condições predominantes de pH, temperatura e estado redox. O controle a curto prazo da contratilidade é totalmente expresso durante o exercício. Em respostas a longo prazo ao estresse no coração, a contratilidade é modificada pela remodelação celular e alteração da sinalização que pode compensar um tempo, mas que no final pode falhar, levando a distúrbios.

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