O comportamento de acasalamento de lulas do mar profundo é envolto em mistério. As lulas para as quais o acasalamento foi observado usam um hectocótilo, um braço modificado, para a transferência de pacotes de espermatozóides chamados espermatóforos. No entanto, muitas espécies de lulas do fundo do mar não possuem um hectocotylus. Apresentamos as primeiras observações in situ do comportamento de acasalamento em uma lula do mar profundo que não possui hectocotylus, mas utiliza um órgão terminal alongado para a transferência dos espermatóforos, que são liberados dos espermatóforos e se enterram profundamente no tecido feminino. Com veículos operados remotamente (ROVs), observamos dois pares de pares de lulas do mar profundo Pholidoteuthis adami no Golfo do México. O macho adotou uma posição peculiar durante o acasalamento, com seu lado ventral para cima e seu manto posterior acima da cabeça da fêmea. Enquanto o macho segurava a fêmea no que parecia ser uma aderência firme, observamos o órgão terminal longo que se estendia pelo funil do macho, entrando em contato com o manto dorsal feminino. Os exames de espécimes do museu mostram que a espermatangia se enterram do manto dorsal externo para o manto dorsal interno. Esta combinação de serendipitous observações in situ e espécimes arquivados pode ser uma poderosa ferramenta para compreender o comportamento dos animais do mar profundo.

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