Species Overview
A iguana marinha é a única lagartixa no mundo com capacidade de viver e forrageirar no mar e é endêmica do Arquipélago de Galápagos. Existem seis subespécies muito semelhantes, cada uma de ilhas diferentes, sendo as de Isabela e Fernandina as maiores. Os adultos são negros durante a maior parte do ano, porém os machos mudam de cor durante a época de acasalamento – com subespécies diferentes adotando colorações diferentes. Perto de Española e Floreana são os mais coloridos – ficando verdes e vermelhos brilhantes; em Santa Cruz são vermelhos e pretos; e em Fernandina tornam-se verdes e vermelhos tijolo baço. Os jovens são geralmente pretos, com uma faixa dorsal mais clara do que os adultos. Durante a época de acasalamento os machos lutam pelo domínio sobre os haréns das fêmeas, que defenderão ferozmente dos machos rivais.
As iguanas marinhas não são uma espécie muito ágil em terra, mas são excelentes nadadores – movendo-se facilmente através da água enquanto se alimentam de algas. Os indivíduos maiores vão mais longe para o mar e usam as suas poderosas garras para se agarrar às rochas em fortes correntes para se alimentarem, enquanto os mais pequenos ficam em terra perto de piscinas rochosas, alimentando-se de algas expostas na maré baixa. Devido à alta concentração de sal na sua dieta, as iguanas marinhas filtram o sangue no nariz e espirram o excesso de sal, muitas vezes formando cristais de sal no focinho.
Apesar de não serem verdadeiramente sociais, as iguanas são altamente gregárias – especialmente nas noites frias, quando tendem a agrupar-se para conservar o calor. De manhã, elas se enchem de sol, absorvendo o calor com suas escamas pretas até que tenham energia suficiente para nadar até o mar e forragear. Ao entrar na água, seu batimento cardíaco diminui para metade do seu ritmo normal a fim de conservar energia e permitir que se alimentem o máximo de tempo possível.
Em Galápagos
Onde vê-los: Podem ser vistos nas regiões costeiras das ilhas de Isabela, Fernandina, Española, Floreana, Santa Cruz e outras ilhotas ao seu redor.
Quando vê-los: Eles vivem nas ilhas durante todo o ano, com a época de acasalamento ocorrendo entre Janeiro e Março. Eles são ativos durante o dia e passam muito tempo nas rochas, tomando sol.
Ameaças: A introdução de cães e gatos pelos humanos afectou grandemente o número de iguanas marinhas, já que são pré-datadas aos juvenis, que estão mal adaptados para se defenderem dos grandes predadores terrestres. El Niño periodicamente diminui a população de iguanas (em até 85%), já que corta o abastecimento alimentar. Os derramamentos de petróleo também podem ter efeitos igualmente dramáticos sobre a população. Eles também podem ser ameaçados pela poluição marinha por plásticos – especificamente microplásticos.
Conservação: A iguana marinha é protegida pela lei equatoriana e está listada no Apêndice II da CITES. Atualmente, estamos trabalhando com parceiros para avaliar o risco da poluição plástica marinha das iguanas marinhas como parte do nosso programa Galápagos sem Poluição Plástica. GCT tem financiado um projeto de pesquisa que investiga a dinâmica populacional das iguanas marinhas em San Cristobal, pois pode haver mais de uma espécie de iguana marinha presente na ilha.
Ajude-nos a proteger as iguanas marinhas doando hoje!