Algumas vezes, quando os pais se separam, um dos pais quer parar ou limitar o contacto entre o outro pai e as crianças. Quando o contato pode ser limitado ou interrompido?
A Regra Geral
Um dos pais não pode impedir o outro pai de ver os filhos, exceto em situações raras.
Isto significa que o contato não pode ser impedido, mesmo em situações como estas:
- Um dos pais se recusa a pagar a pensão alimentícia dos filhos.
- Um dos pais às vezes se atrasa para pegar ou deixar as crianças (de acordo com o que diz um acordo de custódia ou uma decisão judicial).
- Um dos pais não vê as crianças regularmente, mesmo que um acordo de custódia ou uma decisão judicial diga que este pai verá as crianças regularmente.
Razões para Evitar Contato
Um pai que quer parar ou limitar o contato com o outro pai geralmente tem que voltar ao tribunal e pedir uma ordem a um juiz.
Mas se as crianças estiverem em perigo físico ou psicológico (por exemplo, no caso de ameaças de morte), um pai pode fazer o que for necessário para proteger as crianças. Mais tarde, este pai pode ir ao tribunal e pedir uma ordem para impedir que o outro pai veja as crianças ou limitar as visitas.
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Um juiz irá parar o contacto entre um pai e as crianças se
- é uma situação excepcional, ou
- é necessária uma decisão drástica para proteger os interesses das crianças.
Um juiz irá avaliar cuidadosamente uma decisão para impedir que as crianças vejam um dos seus pais. Se possível, o juiz optará por algo menos extremo, como o contato supervisionado. Por exemplo, isto permitirá que os pais que estão na cadeia tenham algum contato com seus filhos, desde que o juiz acredite que isto seja do interesse das crianças.
Contato Limitado
Em certas situações, os juízes preferem limitar ou pelo menos definir cuidadosamente o tipo de contato permitido entre as crianças e um dos pais. Aqui estão algumas das opções para este tipo de contato:
Opção Um: Contato Supervisionado
Os juízes podem preferir ordenar visitas supervisionadas entre um pai e as crianças, especialmente nestes tipos de casos:
- As crianças devem ser protegidas do comportamento ou atitudes do pai que quer contato com as crianças (violência, abuso de álcool, abuso de drogas, etc.).).
- Há muito tempo que as crianças não têm tido contato com o pai ou a mãe que agora quer vê-las regularmente, e uma retomada gradual e supervisionada de seu relacionamento é a melhor opção.
Um juiz pode concordar em deixar uma das seguintes pessoas supervisionar o contacto:
- uma pessoa de confiança relacionada com as crianças (avô, avó, tio, tia, etc.)
- uma pessoa de confiança não relacionada com as crianças (um amigo dos pais, uma babysitter, etc.).)
- um profissional qualificado (Várias áreas no Quebec têm “casas de família” onde um pai pode visitar com as crianças num ambiente seguro e acolhedor sob a supervisão de profissionais qualificados.)
Opção Dois: Contacto à Distância
Um juiz também pode decidir que o contacto entre um pai e uma criança não deve ser presencial. Aqui estão alguns exemplos de contato à distância:
- por telefone
- por cartas
- por Internet
Opção Três: Soluções “Criativas”
Um juiz pode criar uma solução sob medida para garantir que as crianças estejam seguras durante as visitas com os pais que têm comportamentos potencialmente nocivos.
Estes são exemplos do que os juízes fizeram no passado:
- ordenar um pai para não fumar em frente das crianças
- ordenar um pai para não jogar videojogos em frente das crianças
- exigir a instalação de um dispositivo que pare um carro de começar se a amostra de hálito dos pais estiver acima do limite legal de álcool
- exigir que um dos pais siga as instruções básicas sobre o uso de cadeiras auto para crianças
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Divórcio: Mudança de vocabulário na lei
Desde 1 de março de 2021, a Lei do Divórcio não usa mais os termos “custódia” ou “acesso”. A lei agora usa o termo “tempo de paternidade” para descrever a relação de um pai divorciado com um filho do casamento. Para mais informações, consulte o nosso artigo Divórcio: O que é “Tempo dos pais” e o que fazer quando se muda.